25.04.2010, 10:00
MARIA
Maria, há no seu gesto airoso o nobre,
Nos olhos meigos e no andar tão brando,
Um não sei que suave que descobre,
Que lembra um grande pássaro marchando.
Quero, às vezes, pedir-lhe que desdobre
As asas, mas não peço, reparando
Que, desdobradas, podem ir voando
Levá-la ao teto azul que a terra cobre.
E penso então, e digo então comigo:
"Ao céu, que vê passar todas as gentes
Bastem outros primores de valia.
"Pássaro ou moça, fique o olhar amigo,
O nobre gesto e as graças excelentes
Da nossa cara e lépida Maria".
Maria, há no seu gesto airoso o nobre,
Nos olhos meigos e no andar tão brando,
Um não sei que suave que descobre,
Que lembra um grande pássaro marchando.
Quero, às vezes, pedir-lhe que desdobre
As asas, mas não peço, reparando
Que, desdobradas, podem ir voando
Levá-la ao teto azul que a terra cobre.
E penso então, e digo então comigo:
"Ao céu, que vê passar todas as gentes
Bastem outros primores de valia.
"Pássaro ou moça, fique o olhar amigo,
O nobre gesto e as graças excelentes
Da nossa cara e lépida Maria".