13.05.2010, 16:30
DANTÃO
PARECE-ME que o vejo iluminado.
Erguendo delirante a grande fronte
- De um povo inteiro o fúlgido horizonte
Cheio de luz, de idéias constelado!
De seu crânio vulcão - a rubra lava
Foi que gerou essa sublime aurora
- Noventa e três - e a levantou sonora
Na fronte audaz da populaça brava!
Olhando para a história - um século e a lente
Que mostra-me o seu crânio resplandente
Do passado através o véu profundo...
Há muito que tombou, mas inquebrável
De sua voz o eco formidável
Estruge ainda na razão do mundo!
PARECE-ME que o vejo iluminado.
Erguendo delirante a grande fronte
- De um povo inteiro o fúlgido horizonte
Cheio de luz, de idéias constelado!
De seu crânio vulcão - a rubra lava
Foi que gerou essa sublime aurora
- Noventa e três - e a levantou sonora
Na fronte audaz da populaça brava!
Olhando para a história - um século e a lente
Que mostra-me o seu crânio resplandente
Do passado através o véu profundo...
Há muito que tombou, mas inquebrável
De sua voz o eco formidável
Estruge ainda na razão do mundo!